Foto Willian Matos
O senador José Medeiros (PSD) afirmou que o fato de o ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) ter demorado a anunciar que não iria se candidatar a reeleição para a Prefeitura de Cuiabá no ano passado, fez com o grupo de oposição tivesse facilidade em eleger o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB).
O ex-gestor municipal só anunciou que não disputaria a eleição um dia antes do fim do prazo para a realização das convenções partidárias. O que fez com que o grupo político que o apoiava – entre eles o PSD -, lançasse, de última hora, o atual secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos (PSDB).
O tucano foi derrotado pelo peemedebista no segundo turno das eleições.
“Nós jogamos a eleição no colo dele. Com todo respeito ao Emanuel – que ganhou a eleição -, nós estávamos com a máquina, mas ficamos dependentes do projeto do ex-prefeito Mauro Mendes”, disse o senador à imprensa, na manhã desta segunda-feira (13), em Cuiabá.
Diante do fato, Medeiros defendeu que os partidos da base governista de Pedro Taques (PSDB) não poderiam ficar dependentes de um único nome, sendo necessário estabelecer um plano B e C para a disputa majoritária em 2018. O senador afirmou que caso Taques não queira sair candidato, o vice-governador, Carlos Fávaro (PSD), seria um bom nome.
"Nós estamos no projeto do governador Pedro taques, mas não podemos ficar dependente só de um nome, é importante termos outros nomes", declarou.
Projeto de reeleição
Sobre a disputa pelas duas vagas para o Senado Federal no próximo ano, Medeiros não disse se irá buscar sua reeleição, mas ponderou que sua situação ficaria difícil caso o ministro de Agricultura, Blairo Maggi (PP) – que se licenciou do cargo de senador -, resolva buscar uma nova candidatura.
“Se o Blairo estiver na disputa seria apenas uma vaga disputada. Eu considero que por tudo que ele [Maggi] já fez pelo Estado de Mato Grosso, pelo conhecimento que tem e pela estrutura politica e financeira, uma vaga já é dele”, afirmou Medeiros.