Foto Willian Matos
O deputado Ságuas Moraes (PT) afirmou que a citação do nome de Lúdio Cabral (PT) na 5ª fase da Operação Sodoma não atrapalhou as possibilidades do ex-vereador ser lançado como candidato ao Governo do Estado em 2018, para repetir a disputa pelo Palácio Paiaguás com o governador Pedro Taques (PSDB).
Mesmo garantindo que as articulações política da sigla só serão discutidas no meio deste ano, Ságuas adimitiu que o PT irá tentar ter candidatura própria nas próximas eleições. Lúdio é o nome mais forte até então.
“Acredito que não [deve prejudicar as articulações], pois ele foi citado, mas até agora não tem nada comprovado contra ele. Para nós, o Lúdio não tem nenhum problema ainda”, afirmou o deputado ao Circuito Mato Grosso.
Segundo apontamentos do Ministério Público Estadual (MPE-MT), o petista teria se beneficiado com o pagamento de uma dívida de campanha do ano de 2012 – no valor de R$ 1,7 milhão -, quando disputou a Prefeitura de Cuiabá ao lado do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), Francisco Faiad.
De acordo com o deputado, o partido vai esperar as eleições para os diretórios municipais, estaduais e a eleição para o presidente nacional da sigla, para iniciar as articulações políticas, visando às eleições de 2018.
“Daqui até metade do ano nós vamos ficar trabalhando essa reorganização do Partido dos Trabalhadores, na eleição de novas diretorias dos diretórios e do presidente nacional”, afirmou Ságuas.
Vetos
Além disso, o PT não deve se aliar a partidos que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Caso isso se concretize, o arco de alianças ficará restrito a dois partidos, o PDT de Zeca Viana e o PCdoB.
Ságuas preferiu não adiantar os partidos com quem o PT deve se aliar. “Nós não temos essa discussão levantada ainda, de agora até o mês de abril teremos eleições diretas para todos os diretórios municipais. A partir de julho nós iniciaremos todo um processo de discussão sobre as eleições de 2018”, disse Ságuas.
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