O deputado federal, Ságuas Moraes (PT), afirmou que o Partido dos Trabalhadores não deve se aliar ao PMDB para formar chapa na disputa pelo Governo de Mato Grosso nas eleições de 2018.
“Boa parte dos partidos que estão nessas reuniões [de oposição] estiveram apoiando o golpe da presidenta Dilma. Então, nós temos uma posição nacional que deve ser mantida no Estado”, afirmou em entrevista na manhã de terça-feira (7) a rádio Capital FM.
No Estado, os dois partidos fazem oposição ao Governo do Estado, chefiado pelo peessedebista Pedro Taques, na Assembleia Legislativa.
O diretório nacional do partido restringiu alianças com partidos que apoiaram o impeachmente da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Assim, em Mato Grosso, o partido ficaria restrito a uma coligação o PDT, presidido pelo deputados estadual Zeca Viana, e o PCdoB.
De acordo com Ságuas, o nome mais forte para encabeçar a chapa é do ex-vereador Lúdio Cabral (PT), que foi candidato derrotado nas eleições de 2014.
“O Lúdio é um nome que tem uma expressão tanto na região metropolitana, quanto no interior do Estado”, disse Ságuas, amenizando o recente envolvimento do petista na 5ª fase da Operação Sodoma – conforme a juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, o petista teria se beneficiado com o pagamento de uma dívida de campanha do ano de 2012 – no valor de R$ 1,7 milhão -, quando disputou a Prefeitura de Cuiabá.
Diretórios
As eleições para os diretórios municipais já estão em processo. Segundo Ságuas, até junho todos os nomes já deveram ter sido escolhidos.
Em Mato Grosso, o principal nome é do deputado estadual, Valdir Barranco. “É um nome que já está praticamente ‘consensuado’”, diz o deputado federal.