A vida te aperta, te sacode, te derruba, mas também te liberta, te equilibra e te fortalece. É uma dança. Se fôssemos analisar a sua vida como um eletroencefalograma, como ela estaria?
Imagine uma linha entre o positivo e o negativo: ficamos oscilando entre essa linha, às vezes lá em cima, outras cá embaixo. Há muito anos eu cairia e nem perceberia que estava no chão, hoje já percebo durante a queda, e quando caio, se não consigo levantar sozinha, busco ajuda.
E você: como anda o seu gráfico da vida? Um dos desafios é sair dessa treva, da dor e da carência. Começar a olhar para o que está dando certo, o que está funcionando, o que você tem de forças, habilidades.
Paul Rozin and Edward Royzman descobriram em suas pesquisas que o negativo é muito mais contagioso que o positivo, somos muito mais influenciados por notícias ruins do que pelas boas.
De acordo com as pesquisas, o estado natural do nosso cérebro é o de defesa, ou seja, o de ansiedade. Se não fizermos nada, experimentaremos emoções negativas a maior parte do dia, em uma proporção de 80×20.
E isso contamina e vicia. O primeiro passo é parar e refletir: como estou? Consigo agradecer por três coisas boas que aconteceram ontem? Qual a qualidade dos meus pensamentos? Estou pedindo mais do que agradecendo?
Esse constante equilíbrio entre pedir e agradecer é um dos nossos desafios, como já disse Rudolf Steiner: “Se estivermos vigilantes, não passará um só dia sem que aconteça um milagre em nossa vida.
Caso não nos aconteça um milagre em qualquer dia de nossa vida, será simplesmente porque o perdemos de vista”. Ser otimista nos dias de hoje é uma das estratégias para lidar com este momento que estamos passando, e, como toda estratégia, exige atenção e ação.
Por isso tenho falado tanto sobre parar e se perceber. Se não ficarmos atentos, os problemas, as dores vão nos engolir e nos adoecer.
Pare alguns minutos, respire e agradeça.
Como já disse Tesla, “o universo não fala inglês, ele fala frequência.”
Portanto, cuide da sua.
Namastê.