Esportes

Suspeito de receber propina, Fredericks renuncia a cargo dos Jogos de 2024

Um dia depois de deixar a força-tarefa da IAAF (Federação Internacional de Atletismo) que investiga o escândalo de doping da Rússia, Frankie Fredericks renunciou, nesta terça-feira, ao cargo de chefe da comissão avaliadora das candidaturas de Paris e Los Angeles para sediar a Olimpíada de 2024. Dono de quatro pratas olímpicas, o ex-velocista da Namíbia é suspeito de receber propina em um possível esquema de manipulação de votos na eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016. A acusação partiu do jornal francês "Le Monde" na semana passada.

A Comissão de Ética do Comitê Olímpico Internacional (COI) está investigando pagamentos a uma empresa ligada a Fredereicks três dias antes da eleição do Rio como sede dos Jogos em 2009. O ex-velocita negou qualquer irregularidade e afirmou que decidiu deixar seu cargo na comissão avaliadora das candidaturas de 2024 pelo melhor interesse do processo de escolha da sede olímpica. O COI aceitou a renúnica de Fredericks e apontou para o seu lugar Patrick Baumann, secretário geral da Federação Internacional de Basquete (Fiba).

– Eu decidi pessoalmente que é do melhor interesse de um bom funcionamento do processo de candidatura olímpica que eu renuncie como chefe da comissão avaliadora de 2024, porque é essencial que o importante trabalho dos meus colegas seja visto como carregado de verdade e justiça – disse Fredericks.

O ex-velocista ainda permanece como membro do COI, mas afirmou que não pretende participar da apresentação das cidades-candidatas em julho, em Lausanne, nem da sessão do COI do dia 13 de setembro, em Lima, onde a sede dos Jogos de 2024 vai ser eleita.

Fredericks também se suspendeu do cargo de chefe da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018. O COI aceitou a decisão e apontou como chefe interna da comissão a chinesa Lingwei Li.

O COI ressaltou a presunção de inocência para Frankie Fredericks e reafirmou o compromotimento de colaborar com as investigações das autoridades judiciais francesas sobre a acusação de manipulação na eleição da Olimpíada de 2016. O Comitê Organizador dos Jogos do Rio rebatou as denúncias e afirmou que a vitória na eleição de 2009 foi limpa.

 

 

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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