Foto: Cátia Alves
O Complexo Viário Deputado Walter Rabello, localizado na região do Coxipo, em Cuiabá, foi entregue e aberto ao tráfego nesta terça-feira (7). A obra, idealizada para a Copa do Mundo de 2014, recebeu sinalização, iluminação e paisagismo durante três meses e custou R$ 33,2 milhões.
“Estamos entregando esta obra com responsabilidade. Algumas pessoas perguntam por que demoramos tanto. Porque nós analisamos os contratos, a obra, para que ela pudesse ser entregue com qualidade. Porque o povo de Cuiabá, o povo de Mato Grosso, merece obra de qualidade”, disse o governador Pedro Taques durante a inauguração.
O Complexo do Tijucal, como é conhecido, faz parte dos Termos de Ajustamento de Gestão (TAGs) assinados no fim de 2015 pelo Governo de Mato Grosso, via Secretaria de Estado das Cidades (Secid), empresas e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para finalizar os projetos da Copa. A obra em questão é o décimo contrato previsto no termo a ser concluído.
“Devido a crise eu cortei a pintura, refizemos a iluminação, a sarjeta, a pavimentação e está pronto para ser utilizado”. Segundo Taques, a obra não é do governo passado, mas sim do Estado de Mato Grosso, feita com o dinheiro do povo.
Os trabalhos na entrada do bairro Tijucal foram retomados no início de dezembro do ano passado depois que o deputado Wilson Santos assumiu a gestão da Secid. “O Complexo Viário Deputado Walter Rabello é mais uma obra da Copa entregue. O Governador nos determinou, como prioridade, a conclusão das obras do Mundial e assim estamos trabalhando”, destacou Wilson.
O complexo
A estrutura integra uma trincheira de 740 metros de extensão entre a BR-364 até a avenida Archimedes Pereira Lima, e um viaduto de 520 metros de extensão, que liga a BR-364, passando pelo trevo de acesso do bairro Tijucal, até a avenida Fernando Corrêa da Costa. Chegam a circular cerca de 8 mil veículos por hora, em momento de pico.
Contrato
O contrato referente ao complexo do Tijucal, com aditivos, chegou a um orçamento de R$ 33,2 milhões e no momento de homologação dos TAGs, em fevereiro de 2016, tinha um saldo financeiro de R$ 7,6 milhões.
A obra foi executada pelo consórcio EEF, formado pelas empresas Engepontes, Enpa e Funsolos.