Foto: Ahmad Jarrah/CMT
O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) irá cobrar do governador Pedro Taques (PSDB) um cronograma referente aos repasses prometidos pelo Executivo estadual para as obras do novo Hospital Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.
A solicitação será feita durante uma reunião marcada para a tarde desta quinta-feira (23), no gabinete de Taques, no Palácio Paiaguás.
De acordo com o peemedebista, o cronograma é importante para que a Prefeitura possa ser organizar e manter as obras da unidade de saúde em ritmo acelerado.
“Esse mês nós fizemos um desembolso para pagar uma medição e não paralisar a obra. Mas, é uma obra que chegou a ter 600 homens e está com apenas 50. Isso é um ritmo muito lento para uma demanda enorme”, afirmou.
“O que buscamos, após o carnaval, é que o Governo apresente um cronograma de pagamento em relação à obras”, completou.
A obra está orçada em R$ 79,6 milhões. Setenta por cento dos recursos são de responsabilidade do Governo do Estado e os outros 30% correspondem à contrapartida da Prefeitura.
Deste montante, apenas R$ 24 milhões foram pagos às empresas responsáveis pela execução do projeto.
“Nós vamos concluir [as obras], mas dependemos do Estado. É uma obra que o Estado entra com R$ 50 milhões e a prefeitura R$ 35 milhões. Nesse período de incerteza, acabou encarecendo um pouco mais. Cerca de R$ 5 milhões, o que vai acabar sobrando para o município”, declarou.
“O Estado já deu R$ 15 milhões. Preciso saber de que forma o Estado vai poder desembolsar esses R$ 35 milhões que faltam”, ressaltou.
Além dos recursos para as obras do Pronto-Socorro , Emanuel também irá buscar um sinal sobre outras parcerias feitas entre o município e o Estado.
“Precisamos da parceria do Governo. Estou incomodado com a desumanização da saúde em Cuiabá. Não vou aceitar isso. Hoje nós vivemos um período de vacas magras. No 2ª semestre do ano passado teve alguns problemas de caixa, o que é compreensivo”, disse.
“Agora queremos pedir uma nova programação de desembolso financeiro, para que possamos avançar na humanização da saúde”, afirmou.