Neste final de semana que passou encerrei mais uma turma de MBA, uma turma com uma característica muito forte, eu quero o amor, mas do MEU jeito.
Pensei em alguns da turma e surgiu a pergunta: o que significa amar você? Nunca havia pensado nisso antes.
Todos temos uma história, necessidades, dores, tarefas evolutivas. Reflita por alguns minutos: como é amar você?
Responder a essa pergunta é nos tirar um pouco do próprio umbigo e nos enxergar com outros olhos. Seria fácil ou difícil? Leve ou pesado? Seguro ou inseguro? Comédia ou drama?
Imagine a cena: você entrando em uma sala, tem um grupo de pessoas conhecidas, uma não te conhece e se interessa por você, o que as outras diriam a ela?
A resposta está próxima do que você gostaria que elas dissessem?
Existem três perguntas que precisam ser feitas eventualmente: quem eu sou (ou estou)? Como eu gostaria de ser? Como os outros me veem?
Diminuir a distância entre essas três perguntas é tarefa de uma vida inteira. E amar, então? Você gostaria de estar na pele de quem vai te amar? Sim ou não?
Buscar ajuda, se conhecer, se trabalhar é o primeiro passo em direção a esse sim. Sentir-se merecedora de uma relação leve, saudável, profunda, exige esforço.
Se essa pergunta tivesse surgido há oito anos, antes do coaching, a resposta seria absurdamente diferente do que é hoje. Meditação, orações, terapia, coaching, constelação, leituras, cursos, points of you, uma amiga um certo dia me questionou: você não se cansa dessa busca? Não.
A cada dia me sinto mais leve, mais forte, mais confiante, mais capaz de dizer sim e não aos apelos. Dan Millman no livro O caminho do Guerreiro Pacífico (existe o filme baseado neste livro que vale muito a pena ser assistido: O Poder Além da Vida) diz: “A vida exige mais que conhecimento, ela exige sentimentos profundos e energia constante…”.
Quero encerrar deixando a reflexão com você: o que significa te amar HOJE? Está feliz com a resposta? Não? Busque ajuda, mude, saia do lugar, você não é uma árvore. Namastê.