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Um caso inusitado chama a atenção das autoridades. Uma mulher identificada como C.A.M., 36, foi sequestrada no último dia 07 de fevereiro na cidade de Rondonópolis (212 km de Cuiabá/MT) e liberada na terça-feira (14), na Capital. Segundo o que consta nos relatos, a mulher estava grávida de nove meses, foi sequestrada, sofreu um parto forçado no cativeiro e teve o seu bebê roubado por três pessoas não identificadas.
Os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de sequestro na noite de ontem, na Rodoviária do Coxipó. Chegando ao local, o marido da vítima informou aos militares que sua esposa havia sido vítima de sequestro.
Segundo ele, havia deixado a esposa em frente a Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis para realizar uns exames e seguido para o trabalho. Em dado momento, se aproximou dela uma outra mulher loira e se apresentou como Laura que começou a perguntar para C.A.M, sobre a gestação, pedindo informações do sexo do bebê, quanto tempo de gravidez, se o parto seria normal ou cesárea.
Neste momento, se aproximou um casal amigos de Laura oferecendo água a vítima que ao tomar o liquido, começou passar mal e ficou zonza. A mulher lembra que depois disso foi colocada em um carro e ‘apagou’. Ao acordar ela já estava em uma casa que não sabe endereço e nem local e em um quarto com equipamentos médicos.
O trio entrou em contato com o esposo da vítima dizendo que a mulher dele teve complicações no parto e que estavam em Cuiabá, e que se ele não dissesse nada a ninguém, o bebê seria devolvido a eles. A mulher ficou todo final de semana em poder dos sequestradores e foi liberada só na noite de terça-feira em frente a rodoviária sem saber onde estava.
O Circuito Mato Grosso entrou em contato com o marido da vítima identificado como Adriano, ele informou que irá realizar hoje, um boletim de ocorrência e o exame de corpo delito na esposa. “Ela está sem documento por isso não voltamos para Rondonópolis ainda. Vamos a Polícia Civil registrar um B.O e realizar o exame de corpo delito nela para ver o real estado de saúde e gravidade”.
Segundo ele, a esposa apresentou hemorragia e foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), porém, não pode ser medicada sem antes realizar o exames necessários no Instituto Médico Legal (IML).
Adriano disse que eles moram distantes do centro de Rondonópolis e não costumam ir muito a cidade, que são uma família tranquila, evangélicos e que já têm dois filhos. No momento eles estão ficando na casa da amiga da irmã da vítima na Capital e esperam resolver todas as situações para voltarem para Rondonópolis.