Foto Willian Matos
Com a dissidência de alguns partidos que ajudaram a eleger o governador Pedro Taques (PSDB), em 2014, o grupo de oposição ao Governo do Estado já se articula para a disputa do próximo ano, em que pretendem enfrentar o tucano.
Em reunião na manhã desta segunda-feira (13), realizada em um dos hosteis da Capital, os presidentes e líderes do PMDB, PR, PP e PTB se reuniram e anunciaram o nome de três pretensos candidatos pelo grupo: o senador Wellington Fagundes (PR); o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Antônio Joaquim (que deve se filiar ao PMDB); e o secretario nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Neri Geller (PP).
Um dos partidos que deixaram a base do Governo foi o PP, do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A sigla chegou a negar um convite para compor o staff de Taques, pois, de acordo com o presidente regional, deputado federal Ezequiel Fonseca, não concorda com algumas ações do gestor.
Durante a reunião, Ezequiel foi um dos mais incisivos quanto as críticas ao Governo tucano.
"O PP foi importante no arco [que elegeu Taques], mas ficou de fora. Nós poderíamos estar lá, no entanto, nós não queremos participar [do Governo],. Não temos deputados [estaduais]. Entendemos que Mato Grosso precisa de uma construção nova. O que está colocado, foi ruim”, afirmou Ezequiel.
Mesmo com as críticas, Ezequiel ponderou que, caso Maggi saia candido à Presidência da República, o apoio de Taques não seria descartado.
Não é imposição
Um dos nomes cotados pelo grupo, o senador Wellington Fagundes ressaltou que a eventual candidatura não é uma imposição própria, mas do seu partido e que outro nome do grupo pode ser escolhido, sem qualquer tipo de indisposição.
“Todos os partidos que vierem somar, podem trazer nomes, estando filiados ou não. É natural que meu nome seja colocado, pois estou no meio do mandato. Mas não há, neste momento, uma candidatura imposta”, declarou Fagundes.
O presidente regional do PMDB, deputado Carlos Bezerra, também perticipou da reunião.
Além do PP, de acordo com os líderes partidários, o grupo que já debate as próximas eleições estaduais conta com os dissidentes: PPS, PTB, PDT e PSC.
Eles se unem ao grupo já formado pelas siglas:PMDB, PT, PR, PCdoB. Ainda há a esperança de o PV, PHS, PRB e PTN também comporem a chapa.