O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), estendeu em mais 90 dias o prazo para que a Polícia Federal em Mato Grosso convoque o deputado Ezequiel Fonseca (PP) para que seja interrogado, em inquérito aberto contra ele.
A decisão foi proferida na última terça-feira (9), atendendo ao pedido do delegado federal Thiago Marcantonio Ferreira, que requereu mais prazo para a realização de diligências pendentes no inquérito aberto por Toffoli, em agosto de 2016.
Na investigação, Ezequiel é acusado de ter recebido um cheque de R$ 35 mil da Defanti Gráfica e Editora (Defanti Indústria Comércio Gráfica e Editora Ltda.) – empresa apontada como uma das integrantes de suposto esquema conhecido como “Máfia das Gráficas”, que teria desviado R$ 37,8 milhões, por meio de um pregão na Assembleia Legislativa.
Além de Ezequiel, o inquérito também investiga a cunhada do parlamentar, Rosilene de Fátima Basso, que em outubro de 2012, teria recebido em sua conta o cheque investigado.
O esquema no escândalo conhecido como “máfia das Gráficas” consistia no suposto pagamento pela Assembleia Legislativa à empresas que não prestavam os serviços contratados, por meio de licitações fraudulentas.