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Glover Teixeira celebra presença em card valorizado do UFC

Glover Teixeira não tem boas lembranças da última luta, mas para o mineiro a derrota por nocaute fulminante para Anthony Johnson é passado. Focado na reação, ele comemora a presença no card do UFC 208, neste sábado, no Brooklyn, em Nova York, onde terá pela frente o novato Jared Cannonier, pelos meio-pesados. O atleta de Sobrália, no Vale do Rio Doce, mostra respeito pelo oponente, mas só pensa na vitória para se manter com chance de voltar a disputar o cinturão.

Glover vinha de três vitórias no UFC, mas a sequência foi quebrada de forma fulminante por Anthony Johnson, que nocauteou o mineiro com 13seg de luta, em agosto do ano passado. Mesmo incomodado com o revés, o representante de Minas sabe que precisa se recuperar para se manter no ‘bolo’ de pretendentes a um title shot na divisão. Entretanto, todo cuidado com Cannonier é pouco, já que o rival acabou de entrar na lista dos 15 melhores do ranking da categoria.

Em entrevista ao Superesportes, Glover Teixeira mostrou preocupação com o adversário e, ao mesmo tempo, muito foco para buscar a recuperação. O mineiro se considera privilegiado por lutar no UFC 208, em Nova York, no mesmo card de estrelas como Anderson Silva. E espera aproveitar a visibilidade para se reabilitar de forma convincente, mesmo prometendo uma postura diferente do último confronto.

Confira a entrevista de Glover Teixeira

Com a confirmação da revanche entre Cormier e Anthony Johnson, você considera que está perto de voltar a disputar o cinturão? Com mais uma vitória, no caso, diante de Jared Cannonier?

É difícil falar. Eu estou focado, treinei bastante. Mas é complicado falar disso agora, porque venho de uma derrota. A gente nunca sabe o que vai acontecer. Na verdade, eu tenho que pensar nesta luta. Eu tive a chance contra Anthony Johnson. O vencedor receberia o title shot, mas eu perdi. Agora, bola para frente. Se eu continuar vencendo, a chance, com certeza, vai aparecer.

Você é considerado um atleta ‘queixo duro’ e foi nocauteado de forma fulminante por Anthony Johnson. Vai entrar mais precavido em Nova York? Ou será o mesmo Glover explosivo e buscando o nocaute de sempre?

Eu tenho que estudar mais o jogo agora. Meu estilo foi o que me fez ficar rápido, e não posso mudar. O que aconteceu foi uma fatalidade. Johnson é um cara que bate muito duro. Ele me acertou, e eu não poderia ter feito nada. Mas isso já passou. Não posso continuar pensando nisso.

Você vai enfrentar um adversário que entrou recentemente na lista dos 15 melhores. Isso já é motivo de atenção?

Ele é um bom lutador, um cara duro. Ele tem um bom jiu-jítsu, um bom chão, faz bem a guarda… Ele é um striker duro, que vem do peso pesado. Ele só tem uma derrota na carreira. Então, estou preparado para tudo.

Cannonier era peso pesado e estreou com vitória nos meio-pesados, na última luta. Como você analisa enfrentar um adversário de pouco renome ainda, ao contrário dos anteriores?

No UFC, não tem muito disso. Já enfrentei caras mais baixos na divisão, mas também foram desafios duros. Na verdade, não tem muito disso. Um cara que está chegando agora no UFC, ou que faz uma estreia, pode ir lá e conseguir vencer. Isso já aconteceu várias vezes no UFC. Não tem muito o que falar. Tenho que treinar bastante e respeitar todo mundo. No UFC, quem está ali, merece.

E a sensação de lutar em um card com estrelas como Anderson Silva e que ainda terá disputa de cinturão? Sempre uma visibilidade para qualquer lutador, principalmente em Nova York?

É um card que chama bastante atenção, com mais visualizações e gente assistindo na arena. A gente luta é exatamente para isso. É sempre bom competir em um evento assim. Não sendo num main event fica mais tranquilo, também. Agora é relaxar um pouco para luta. 

Você acha que Daniel Cormier continuará campeão depois da revanche contra Anthony Johnson?

Daniel Cormier venceu Johnson uma vez. Cara, mas Johnson bate forte. Ele tem grande chance. Ele pega duro. Não sei, viu.. Talvez, Johnson consiga ser o campeão.

De todos os tops da divisão, você ainda não enfrentou Alex Gustafsson, além do próprio Daniel Cormier. São dois oponentes que você ainda pensa em encarar no UFC?

Tenho que enfrentar os melhores. Tenho eles em mente, com certeza. Mas tenho de esperar e pensar primeiramente nesta luta de sábado.

Você só perdeu duas vezes seguidas na carreira em uma ocasião, quando foi derrotado por Jon Jones e depois por Phil Davis. Isso é uma preocupação para você na luta em Nova York?

Isso nem passa pela minha cabeça. Tenho que entrar lá preparado, focado, e buscar a vitória sem pensar no que já passou.

Fonte: SuperEsportes

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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