Foto: Ahmad Jarrah
O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) declarou na tarde desta sexta-feira (03) que vai continuar no comando na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). De acordo com o vice, a decisão de permanecer na função atende ao pedido formulado pelo governador Pedro Taques (PSDB).
"A questão não foi com o PSD. A questão da permanência na Sema é uma tratativa feita entre eu e o governador. Vamos ficar e eu e o governador decidimos até quando", afirmou Fávaro, durante evento sobre o Pantanal na Universidade Federal de Mato Grosso.
No final do ano passado Fávaro havia anunciado que permaneceria na pasta até março deste ano.
Desde então, o anúncio causou disputa entre o PSD e o PSB, presidido pelo deputado federal Fábio Garcia (PSB), que garantiu ter a promessa do governador para que o substituto de Fávaro fosse indicado pela sigla.
"Acho que a vice-governadoria é muito clara. Ela tem a incumbência constitucional de substituir o governador quando ele se ausenta do Estado por algum motivo, fazer as relações institucionais com a sociedade civil organizada eclesiásticas, atendimento a deputados, prefeitos. Esta é a função: levando a demanda ao governo e aos secretários. E cumprir missões que o governador pede para que sejam cumpridas", observou.
Pontualmente sobre ter assumido a Sema, ele frisou ser uma missão que está cumprindo dentro governo. "Eu e ele (governador) conversamos e a decisão ficou acima das questões partidárias. Ele pediu pra que terminsasse essa reformulação e melhoramento dos procedimentos para garantir agilidade ao cidadão, garantir abertura da porta da legalidade ao cidadão, sem precarizar o meio ambiente".
Carlos Fávaro afirmou que esse processo é uma constante. "Alguns finalizam até março, mas ai entra a implementação de fato, a cobrança dos resultados. Ele pediu que eu continue lá. O trabalho está dando resultado, e missão dada é missão cumprida, vou continuar. E esse assunto fica tratado só entre eu e o governador Pedro Taques", acrescentou.
Questionado se sua permanência na Sema evitaria um racha na base aliada, Fávaro foi enfático. "Não, não vai. Porque está acima disso, está acima dos partidos políticos".
Segundo o vice-governador e secretário, o PSD está bastante contemplado na atual administração e é legitimo por ser um partido forte da base aliada.
"Tem gente competente pra nos ajudar , vai também poder ajudar nas sugestões de gestão da Secretária do Meio Ambiente, assim como o PSDB, o PSB, o Democratas, mas a instituição Sema é muito importante pra ficar divindo politicamente. Ela tem que ser um todo no nosso governo e assim será".