Opinião

UM DIA RUIM NÃO SIGNIFICA UMA VIDA

Esse foi um dos maiores presentes que recebi nos últimos anos. Ter consciência disso. Hoje o dia amanheceu cinza. Tem dois dias que acordo às 3h40. Algo não está bem. Em outras épocas eu travaria um diálogo bem ‘ácido’ com Deus. Hoje já busco as ferramentas que aprendi desde que entrei em contato com o coaching. Uma delas, do livro “Inteligência Emocional”, do Daniel Goleman, chamada de ‘afeto classificado’, ensina a dar nome ao que se está sentindo.

Quando se dá o nome correto, imediatamente a emoção diminui e conseguimos pensar em estratégias para lidar com o desafio. Perceber com maior rapidez quando se cai diminui as chances de inventarmos histórias dramáticas e, como diz uma conhecida, “chafurdarmos na lama da coitadice”. Percebeu que não está bem, busque ajuda. De acordo com a pesquisadora Sonja Lyubomirsky, descobrir o nosso limiar de tristeza é essencial. 

O meu, devido a minha biografia, é mais alto. O que faço para aumentá-lo ou diminuí-lo depende dessa consciência. Não assisto filmes muito tristes ou filmes de terror. Atividade física com um ritmo muito forte me deixa cansada e, quando muito cansada, fico triste. Perder noite de sono me deixa irritada e triste. Conversar com algumas pessoas que reclamam ou são muito críticas, também. A alegria e a tristeza têm seu papel, a tristeza me faz aprofundar na vida, a alegria me conecta com os milagres.

De acordo com o artigo “Felicidade: construa a sua”, da jornalista Juliana Tiraboschi para a revista ‘Galileu’, “simplicidade, foco e maturidade são fundamentais para quem quer encontrar sua fórmula de bem-estar. Simplificar a vida e definir o que é importante para VOCÊ”. Eis o grande desafio, equilibrar o sim externo com o interno. Como está o seu dia hoje? Quais as cores dos seus dias ultimamente? O que você pode fazer para melhorá-lo? E quero encerrar com a sábia frase de Schopenhauer: “A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças do que nos nossos bolsos”.

Namastê!

Iracema Irigaray N. Borges

About Author

Iracema Irigaray N. Borges, mãe de 3 anjos, ama comer tudo com banana, coach pelo ICI- SP, sonha em dar cursos na África, Índia, EUA, onde o destino a levar. cultura@circuitomt.com.br

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