Joilson Caetano da Fonseca, de 44 anos, foi indiciado por feminicídio, acusado de ter matado a esposa. Ele foi preso em flagrante após esquartejar e incendiar o corpo da mulher no último dia 12, na residência localizada no assentamento Bela Vista, região Rural de Paranatinga (380 Km de Cuiabá). O inquérito policial do Ministério Público Estadual denuncia Joilson de ter cometido o crime por meio cruel, além de destruição de cadáver e posse de arma de fogo ou munição.
Segundo o investigador da Polícia Civil, Michel Salazar, o suspeito alegou que a vítima teria tentado assassiná-lo com uma faca. “Ele diz que a mulher tomava remédios controlados. Começaram a discutir, ele ‘perdeu a cabeça’ e acabou a esfaqueando. Esta é versão dele. O acusado, porém, não soube explicar o porquê de tanta crueldade”, afirmou. Na delegacia, Joilson disse que estava embriagado quando matou a esposa e tinha vagas lembranças.
A Polícia Militar relatou que o corpo de Eniria de Sousa Amorim, 46 anos, apresentava perfurações de faca e seu tórax estava aberto. O suspeito retirou os órgãos internos, houve especulações de Joilson pode teria comido o fígado da mulher após esquartejá-la.
O crime foi denunciado pelo pai do suspeito, que é dono da propriedade rural onde ocorreu o homicídio. “Ele entrou em contato informando que o filho havia assassinado a esposa. Nos deslocamos até o local e encontramos o suspeito tentando carbonizar o corpo. A gente acredita que a intenção era esquartejar o cadáver, para facilitar a ocultação”, diz Salazar.
O homem está cadeia e havia sido preso anteriormente por violência doméstica (Lei Maria da Penha). Ele estaria casado com Eníria há cerca de um ano.