Política

Jayme Campos diz que cronograma do PAC é ‘inexequível’

Foto: Willian Matos

Com Cátia Alves

O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jayme Campos, disse ser “inexequível” a cronograma de obras estabelecido pelo governo federal para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Disse que a prefeita Lucimar Campos trabalha uma redução de plano de obras para executar durante seu mandato.

“A proposta de trabalho feito pelo governo do PT [nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff] é muito grande, o próprio ministro de Cidades já disse que são inexequíveis todos os trabalhos propostos para os próximos 50 anos. O que eu, como secretário de estratégia, e a prefeita Lucimar Campos estamos pedindo para o Ministério [das Cidades] é a montagem de um plano que dê para executar nos próximos anos. Falar que vamos resolver todos os problemas de Várzea Grande, não dá”, disse.

Os serviços do PAC, que enfoca em obras de saneamento básico, podem ser retomados em Várzea Grande neste ano após oito anos parados devidos a irregularidades em licitações ocorridas em gestões anteriores. O município tem uma previsão de R$ 450 milhões do governo federal para obras nos próximos anos.

No começo da semana, a prefeitura Lucimar Campos anunciou o redimensionamento de projetos de obras de asfaltamento, habitação e rede de esgoto sanitário que estão paradas há oito anos por irregularidades em licitações. Conforme Lucimar Campos, a União confirmou a previsão de R$ 83 milhões em obras e para o abastecimento de água e outros R$ 85 milhões para aplicação em serviços ainda não definidos.

No entanto, os projetos podem ser barrados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Reinaldo Fernandes

About Author

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões