A Prefeitura de São Paulo abriu concorrência para que a iniciativa privada patrocine a infraestrutura do Carnaval de rua da capital paulista. De acordo com o secretário de Cultura, André Sturm, o acordo deve ser fechado até o fim da próxima semana e vai resultar em uma economia de R$ 10 milhões aos cofres públicos.
Segundo Sturm, o Carnaval deste ano contará com quase 500 blocos, que devem se concentrar principalmente nas regiões da Vila Madalena, Vila Mariana e Sé (que engloba a área do Baixo Augusta). “80% [dos blocos] são nessas regiões. 20% é espalhado pela cidade”, estimou. As festas acontecem de 17 de fevereiro a 5 de março.
O secretário garantiu que a parceria com a iniciativa privada não causará mudanças na estrutura da festa: “Não vamos mudar nada. O Carnaval vai ser no mesmo padrão que ele vem acontecendo. Vamos tentar fazer só uma estrutura melhor".
De acordo com ele, a empresa que levar a concorrência não pagará a Prefeitura em dinheiro, mas diretamente com os serviços. Ela será a responsável pela instalação de banheiros químicos e dos gradis, por exemplo. Sturm estima que os serviços custariam cerca de R$ 10 milhões ao município e disse considerar o mecanismo "interessante", pois desta forma fica dispensada a necessidade de uma licitação.
“É um investimento importante que vai oferecer bastante conforto. A gente espera que a Prefeitura invista o mínimo possível do seu próprio recurso e use a iniciativa privada para um evento que é bastante interessante para a iniciativa privada”, avaliou.
Apesar da manutenção da estrutura, Sturm promete melhorias no Carnaval de rua, em especial para aqueles que não estão nas festas, mas vivem perto delas: “Vamos nos divertir, mas com limite para que quem mora nos lugares também não seja tão prejudicado”.
“O que vamos fazer é melhorar do ponto de vista da dispersão, do ponto de vista de conforto, do ponto de vista de limpeza. Ou seja, acabou o carnaval, estar tudo limpo com a maior brevidade possível”, explicou ele.
Fonte: G1