Uma jovem de 23 anos acusa o Hospital Santa Rida, de Várzea Grande (MT) de desaparecer com o seu bebê durante internação para tratar de hemorragia. A paciente garante que deu entrada no hospital grávida nove meses de um menino e que após receber várias medicações foi liberada sob a alegação de que se tratava de gravidez psicológica. Uma médica de um hospital particular, no entanto, relata que ela passou por um “parto forçado”.
Consta na ocorrência policial que a paciente chegou ao Santa Rita com sangramentos e que foi atendida pelo médico Vanimar Nery e posteriormente por uma médica de nome não identificado. Nery teria ido para o descanso e passado a jovem aos cuidados dessa outra profissional com a devida prescrição de medicamentos.
A paciente garante que os medicamentos ministrados foram outros. “Tomei tanto medicamento que acho que fiquei dopada”, contou a jovem ao Circuito Mato Grosso nesta quinta-feira (05).
“O sangramento aumentou depois desses remédios”, afirmou a paciente, que em seguida foi submetida a uma ultrassonografia. O exame constatou que não havia nenhuma criança em sua barriga. “Daí eles me disseram para ir para casa”.
Já em casa, a jovem voltou a sentir dores e procurou o Hospital Jardim Cuiabá, onde foi atendida pela médica Marcela Oliveira Meira. No boletim médico, Marcela narra que a paciente havia passado por “um parto forçado”.
O inquérito policial será conduzido pela Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande.
O Circuito Mato Grosso não conseguiu contato com a direção do Hospital Santa Rita.