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488 mil contestações de descontos na aposentadoria foram recebidas pelo INSS via Correios

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, destacou nesta sexta-feira, 13, que 488 mil contestações de descontos indevidos em aposentadorias foram recebidas pelo órgão via agência dos Correios no País. A parceria entre INSS e Correios foi feita para garantir que aposentados que tenham dificuldade em acionar o órgão pelos canais oficiais, como o aplicativo “Meu INSS” e a Central de Telefone 135, possam fazer a contestação.

“Até as 17 horas de ontem, foram 488 mil contestações recebidas pelas agências dos Correios. É um número bem significativo porque em apenas duas semanas funcionando, representa mais de 10% do total de requerimentos. Isso é importante porque é um atendimento humanizado, olho no olho, em que a pessoa se sente segura”, disse Waller em conversa com a imprensa, durante visita à agência Central dos Correios em São Paulo, nesta sexta-feira.

O total de contestações por parte dos aposentados recebidos pelo INSS até agora é de 3,1 milhões, segundo Waller. “É um marco muito próximo daquele de 4,1 milhões projetado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal”, destacou.

Segundo o presidente do INSS há, por parte das entidades que realizaram esses descontos, 512 mil contestações argumentando que o desconto efetuado foi regular. “A instituição informa que teve vínculo com o aposentado teve o desconto e tinha autorização, e isso é juntado dentro do sistema”, explicou.

Ele detalhou ainda que o aposentado pode acessar atualmente essas informações por meio do aplicativo “Meu INSS”, mas, a partir da próxima segunda-feira, esse serviço também estará disponível nas agências dos Correios. “Mesmo quem fez a contestação via ‘Meu INSS’ ou 135, se sentir mais confortável de olhar um documento, o atendimento presencial pode vir na agência dos Correios para fazer esse atendimento presencial”, disse.

Fim dos descontos

O presidente do INSS reforçou que os descontos de mensalidades associativas de benefícios pagos pelo órgão estão suspensos e que caberá ao Congresso Nacional decidir pela sua retomada ou não.

“Se os representantes da nossa população entenderem que tem que ser feito esse desconto, outros critérios têm que ser feitos, outras formas de desconto. Não pode sentar na mesa do INSS um fraudador”, disse ele.

Estadão Conteudo

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