Um segundo criminoso envolvido no latrocínio (roubo seguido de morte) do empresário José Aparecido Bravo, de 54 anos, foi identificado como sendo ‘Cleiton Ratinho’. O delegado Roberto Amorim, titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf) informou ao Olhar Direto que ele possui um longo histórico criminal, chegando a 21 ‘passagens’.
O delegado Amorim indiciou o pedreiro Robson Ferreira, de 24 anos, pela participação no crime. Ele trabalhava em uma obra na casa do empresário e abriu os portões da unidade para que dois comparsas pudessem entrar na residência.
“Ele confessou que seu avô havia conseguido a obra e por isso ele estava trabalhando ali. Ele confirma ter repassado as informações para o tal ‘Ratinho’ e no aparelho celular que um dos assaltantes deixou cair na casa encontramos diversas ligações para o celular do Robson”, informou o delegado.
A Polícia busca agora a identificação do terceiro envolvido na ação. E as imagens do circuito de segurança do local vão ajudar nesse processo.
Contrariando as primeiras informações divulgadas, apenas três criminosos estariam envolvidos na ação. Inicialmente a polícia cogitou a tese de que dois bandidos teriam permanecido do lado de fora da casa para fornecer apoio logístico, mas a versão apontada pelo delegado Amorim é diferente. ‘O que temos é que eles teriam fugido a pé e um deles chegou a deixar um boné cair’. O boné foi encontrado em uma região de mata nas imediações da residência.
A esposa de Bravo e uma empregada doméstica devem ser ouvidas nos próximos dias. “Considerando o estado de choque da família”.
O empresário José Aparecido Bravo foi rendido por volta das 15h de quinta-feira (16) em sua propriedade no bairro Santa Cruz. Ao tentar entregar um anel para os bandidos o aparelho celular tocou. Na sequência ele foi atingido com cinco disparos. A esposa dele ainda tentou socorrê-lo, mas o empresário morreu a caminho do hospital.
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