Pelo menos 15 categorias de servidores em Mato Grosso vão participar de paralisação na sexta-feira (14). A estimativa é do Fórum Sindical, que diz acreditar que número irá subir. Além de servidores educação, em greve há duas semanas, já estão confirmados o pessoal da saúde, área meio, do serviço de trânsito e agentes penitenciários.
A paralisação deve unir pautas locais ao protesto contra a reforma da Previdência. Por exemplo, o apoio às reivindicações dos professores de direitos salariais e chamamento de aprovados em concurso público.
Ontem (10), o Sisma (Servidores dos Servidores Públicos da Saúde) anunciou a adesão ao movimento com a aprovação do estado de greve dos médicos. Servidores da Sema (Secretaria do Meio Ambiente) também aprovaram indicativo e adesão à paralisação.
O sindicato que representa os motoristas de transporte coletivo em Cuiabá informou que recebeu contive de outras centrais para participar do protesto, mas ainda não foi decidido se a categoria vai parar na próxima semana.
Docentes da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) também confirmaram adesão ao movimento. Eles voltam a defender recuo do governo federal no corte de verba das universidades. Em nota Adufmat (Associação dos Docentes da UFMT) afirma que “de modo geral, os docentes entendem que os atos realizados nacionalmente em 15 e 30 de maio foram muito expressivos, mas também destacaram que as avaliações mais sombrias acerca do autoritarismo do governo Bolsonaro começam a se materializar, como reação a crescente organização popular”.