“Senhores, eu não sou mais secretário, podem me chamar pelo nome, Paulo”. Foi assim que o advogado Paulo Taques recepcionou a imprensa na saída do Centro de Custódia da Capital, na sexta-feira (24) passada, quando finalmente foi liberado pela justiça de seus quase três meses de prisão, corrigidos por ele mesmo com 118 dias. Sobre seu envolvimento na Grampolândia Pantaneira, o esquema de escutas ilegais de grampos que interceptava mais de 400 pessoas no estado, Paulo Taques afirmou que ele e “outros ex-secretários” estão impedidos pela Justiça de darem declarações públicas. Um bom “nada a declarar”, para quem passou três vezes pelo CCC e parece já tirar de letra como lidar com a situação.