Mais uma escola foi ocupada em Várzea Grande. A Escola Estadual Marlene Marques Barros, no bairro Jardim Imperial, foi ocupada por cerca de 50 estudantes, na noite de quarta-feira (25.05). Os estudantes são contrários ao projeto do governo, que prevê a transferência da gestão das escolas públicas de Mato Grosso para a iniciativa privado, por meio da Parceria Público Privada (PPP).
Essa foi à terceira escola ocupada em uma semana. Porém, os estudantes da Escola Estadual Dunga Rodrigues (23.05), no bairro Jardim Maringá II, foi esvaziada após outro grupo, que não faz parte de nenhuma entidade de classe, se juntar ao movimento e depredar o patrimônio público.
Segundo Gabriel Henrique Silva, vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME), disse que após a ocupação o grupo de ‘anarquistas’ apareceu na escola e falaram que não iriam desocupar a escola e que os estudantes deveriam seguir as regras deles. “Eles queriam pichar, arrombar a porta da escola e nós não compactuamos com essas ideias", disse ao site G1.
Com isso, são duas unidades tomadas. A ocupação da Escola Estadual Elmaz Gattas Monteiro, no Bairro Ipase, em Várzea Grande, entrou no 6º dia. Pouco mais de 100 estudantes estão dormindo em barracas montadas no pátio e nas salas de aula. Eles vêm recebendo doações de alimentos para manter o movimento, liderado pela AME.
A ocupação na Elmaz Gattas começou na noite do último domingo (22). Na segunda-feira (23), um representante da Casa Civil tentou negociar a desocupação, o que não foi aceito pelos estudantes.
Os estudantes têm feito atividades e se preparado para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) durante a ocupação. O presidente da AME, Juarez França, os estudantes têm feito informou que o governo ainda não fez nenhuma proposta e que os estudantes o aguardam nas escolas ocupadas.