Segundo ele, é impossível prestar atendimento à população sem os veículos.
“Tomamos todas as medidas possíveis, tentamos emprestar veículos reservas de outras cidades e hospitais, mas infelizmente ficamos sem retorno”, informou o tenente ao G1. Por conta disso, ele explicou que o atendimento na região está sendo feito de forma alternativa com um caminhão de combate a incêndio.
O importante, na avaliação dele, é que a população não fique sem atendimento. "Essa não é a melhor forma, mas foi a alternativa que encontramos para não deixar a população desassistida”, afirmou Marcondes. Antes, quando as ambulâncias davam defeito, o Corpo de Bombeiros de Colíder emprestava ambulâncias da corporação de Alta Floresta, a 800 km da capital. No entanto, o município encontra-se na mesma situação. Os dois únicos veículos também estão no conserto.
O tenente disse que muitos chamados da cidade não podem ser atendidos porque não há como comparecer até os locais pela falta dos veículos. A demora se dá diante da burocracia do sistema. Ocorre que, antes da manutenção, a oficina faz orçamento e manda para a instituição, que, por sua vez, deverá aprovar. Porém, esse aval é dado pelo Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá. Só então os reparos devem começar a ser feitos.
A assessoria do Comando Geral do Corpo de Bombeiros informou que se o orçamento do conserto passar de R$ 4 mil é preciso autorização da Secretaria Estadual de Segurança Pública e, nesse caso, o valor deve ser superior. Segundo o major Eneídes Martins, nesta quarta-feira (24) deve ser finalizado o orçamento e até sexta-feira (26) as três unidades de Colíder e Alta Floresta devem estar em funcionamento.
Fonte: Repórter News