"O que é maior? Receber um volume de dinheiro de uma vez só ou fazer uma sangria de dinheiro da saúde, por exemplo. São igualmente graves, mas eu não consigo quantificar isso. Não sei o que é pior", falou. Também na mira do procurador, o mensalão mineiro deverá ser analisado, segundo ele, com o mesmo rigor do mensalão do PT. “Pau que dá em Chico dá em Francisco”, disse Janot, sugerindo como será a atuação da procuradoria no caso que envolve membros do PSDB. O caso deverá ser avaliado no Supremo Tribunal Federal apenas em 2015.
O procurador falou sobre o risco de prescrição de alguns crimes, como o que aconteceu com o crime de formação de quadrilha do mensalão mineiro. “Uma das minhas formas de trabalho aqui é dar a prioridade a qualquer processo com risco iminente de prescrição. Isso é buscar efetividade da justiça”, disse.
Sobre o mensalão do PT, Rodrigo Janot falou que não tem que esperar o acórdão para pedir a prisão dos réus. “Vou me desincumbir do que tenho de fazer o mais rápido possível. Mas não posso dizer se vou usar o prazo todo ou não. Vai depender do acórdão. Eu vou inclusive usar o recesso. Não vou tirar férias.”
Fonte: Jornal do Brasil