Política

Paulo Borges é reeleito para novo mandato no PSDB e vai dividir comando com Avalone

O presidente estadual do PSDB em Mato Grosso, Paulo Borges, foi reeleito para novo mandato em votação nesta segunda-feira (6) em Cuiabá. Ele recebeu cerca de 70% dos votos de 70 delegados tucanos com direito a voto, em candidatura de chapa única. O cargo deve ser exercido em modelo compartilhado com deputado estadual Carlos Avalone, vice-presidente no grupo.

“Conseguimos reeleição e agora já começamos a trabalhar para reerguer o partido nas eleições de 2020. Temos hoje 34 prefeitos e mais de 190 vereadores e queremos aumentar esses números no próximo ano. Vamos lançar candidatura onde foi possível para o partido”.

Ele diz que o PSDB trabalha com plano A para eleger candidatos próprios em Cuiabá e outras cidades polos de Cuiabá. Ele sugeriu que a preocupação maior está na eleição para os legislativos municipais, cujas candidaturas não poderão ser mais lançadas em coligação partidária.

“Temos que nos fortalecer para eleger o máximo de vereadores, o partido precisa estar forte para a campanha, que não pode mais ser feita em coligação, esse será o grande desafio”.

Nas eleições de 2018, o partido teve resultado ruim no Brasil com catalisação de apenas 5% do total dos votos válidos, conforme Paulo Borges. Em Mato Grosso isso representou a perda de mandato na Câmara Federal e no Senado e renovação pouco expressiva numericamente para a Assembleia Legislativa.

Os tucanos têm tentado digerir o resultado ruim nos últimos meses, e a eleição do diretório estadual ocorreu num momento de questionamento sobre a campanha 2018. O presidente estadual da Juventude PSDB, Arlindo Neto, anunciou nesta segunda-feira (6) a saída do cargo por causa da expulsão de 20 filiados.

Na nota em que anuncia a saída, Arlindo Neto diz que nos últimos anos o partido enfrentado uma sucessão de fracassos com ápice da situação representado pelas eleições de 2018. Questionado sobre o comentário, Paulo Borges diz que a crise é uma questão nacional do partido.

“Eu não posso ser culpado por tudo que acontece no partido. Tivemos, no Brasil, apenas 5% dos votos, estamos em processo de reavaliação do partido, com pesquisa em andamento sobre a mudança de nome da sigla e de fusão. Mas, vamos deixar tudo isso pra trás e trabalhar para reerguer o PSDB”.

Paulo Borges trabalha com o planejamento de exercer o cargo até o fim do primeiro semestre de 2020, quando Carlos Avalone deverá assumir o comando.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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