Nesta quarta-feira já ocorre o primeiro clássico nacional desta etapa: no Independência, em Belo Horizonte, o Atlético-MG recebe o São Paulo. Outro duelo entre brasileiros será no Grupo H, que tem Grêmio e Fluminense, além de Huachipato e Caracas.
Esses quatro times do Brasil, além do atual campeão Corinthians, largam como favoritos ao título da 54ª edição do mais importante torneio interclubes do continente. O Palmeiras é uma incógnita.
Com exceção do alviverde, os clubes brasileiros gastaram alto com jogadores veteranos para tentar conquistar a América em 2013. O Corinthians manteve sua base sólida e ainda trouxe reforços com passagens recentes pela seleção brasileira, como Pato e Renato Augusto.
O São Paulo se apoia na experiência de gente acostumada a dar voltas olímpicas, como Rogério, 40, e Lúcio, 35. O Grêmio abriu os cofres como nunca. Tirou o atacante Barcos do Palmeiras e reforçou seu já caro elenco.
O Atlético-MG também foi às compras nas férias. Recontratou os velhos ídolos Gilberto Silva e Diego Tardelli, e jogadores rodados como Alecsandro e Araújo. Tudo para ajudar Ronaldinho.
O Fluminense foi mais contido ao se reforçar, mas manteve o time que ganhou com folga o Brasileiro do ano passado –com Fred, Deco e Diego Cavalieri. Do Palmeiras, pouco se pode esperar.
Fora do Brasil, a maior atração volta a ser o Boca Juniors. O atual vice-campeão terá a volta de seus maiores ídolos: o técnico Carlos Bianchi e o meia Juan Riquelme, ambos multicampeões.
Famosa por cenas lamentáveis fora de campo, a Libertadores ganhou um banho de loja civilizatório. A Conmebol (entidade responsável pela disputa) incluiu no regulamento medidas já comuns em outros torneios pelo mundo.
Agora há suspensão por acúmulo de cartões amarelos. Até então, uma multa de US$ 100 era a punição. Numa medida para tentar amenizar o desgaste das viagens, nenhum estádio pode ficar a menos de 100 km de distância de um aeroporto. E, para alívio dos técnicos, os times podem agora inscrever 30 jogadores nesta fase, em vez dos 25 anteriores.
Folha