Cidades

Dono de loja depredada em protesto fica indignado diante da “maldade”

 
O estabelecimento foi invadido, depredado e saqueado por um grupo de vândalos. Moradores e comerciantes do Leblon estão aflitos e receosos.
 
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou na manhã desta quinta que "não há um manual" de segurança de como atuar em situações de "turba ou confusão", como classificou o tumulto da noite de quarta em manifestação.
 
O governador Sérgio Cabral convocou uma reunião de emergência no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, para discutir a atuação das forças de segurança nas manifestações. Além dele e de Beltrame, participaram a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha; o comandante da PM, coronel Erir da Costa Filho; o chefe do Estado-Maior da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto; e os secretários da Casa Civil, Regis Fichtner, e de Governo, Wilson Carlos Carvalho.
 
Beltrame disse que o campo operacional irá fazer mudanças na ação da PM, mas rebateu as acusações de abusos cometidos pela polícia. Para tachar alguém de ter cometido excesso, eu preciso dar o direito a ampla defesa. 
 
Sindicâncias são abertas para ter o efetivo apuratório, pois se constatado excessos, haverá a punição devida, seguindo os procedimentos normais da corporação.
 
A manhã desta quinta-feira (18)  foi de perplexidade, indignação e muita tristeza, além do trabalho de reconstrução das lojas destruídas no Leblon, na Zona Sul do Rio, após a noite de vandalismo que se seguiu aos protestos nas ruas próximas à residência do governador Sérgio Cabral.
A loja de roupas Toulon, na esquina da Avenida Ataulfo de Paiva com Aristídes Espínola, foi totalmente saqueada depois de ter suas vidraças destruídas. Com lágrimas nos olhos, o diretor da marca Mario Gabão, orientava trabalhadores que colocavam portas de madeiras improvisadas e recebia a solidariedade de moradores do bairro. Uma jovem, que preferiu não se identificar, correu para Marcos oferecendo as fotos que tirou com seu celular na hora em que a loja era depredada e saqueada. Na foto, aparece nitidamente um jovem carregando as roupas.
 
A jovem contou que saiu da academia por volta das 23h, a duas quadras da loja e quando viu o tumulto, tentou se proteger, pois percebeu que não conseguiria avançar pela Ataulfo de Paiva para chegar a sua casa, no fim da avenida. Foi tirando fotos até a hora em que o grupo avançou e ela ficou com medo e parou. Apavorada devido a multidão, percebeu que não daria para andar para lado algum.
 
 
 
 
 
 
Fonte: G1
Foto: Reprodução
 

Redação

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