Dilma disse que participarão da reunião, ainda sem data definida, prefeitos, governadores, movimentos sociais, a Frente Nacional de Prefeitos, o Fórum Nacional de Secretários de Transporte, setores da academia, prestadores de serviço de transporte e trabalhadores do setor.
Atualmente, a maioria dos municípios, segundo a presidente, utiliza uma metodologia para o cálculo do preço das passagens desenvolvida em 1984 e atualizada em 1993. Portanto, de vinte anos atrás. Dilma, porém, não detalhou que sugestões o governo pretende fazer a respeito das planilhas.
Ela lembrou que, antes mesmo das manifestações terem início, o governo federal zerou a incidência de PIS/Cofins em serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário e reduziu os encargos da folha de pagamentos dos transportes metroviário e rodoviário. Todas essas medidas, segundo ela, possibilitaram corte de até 7,23% no preço das passagens.
A presidente criticou a situação atual do transporte público brasileiro, o qual disse ser de má qualidade, extremamente apertados, “como sardinha” e com uma frequência não tão adequada em várias partes do nosso país.
Ela também criticou a falta de investimentos, segundo ela, na área de mobilidade urbana nos últimos anos. O Brasil, disse, é “pobre” em transporte público. No mês passado, durante pronunciamento em cadeia nacional, ela prometeu R$ 50 bilhões para obras de infraestrutura.
A questão urbana é extremamente grave em outros países do mundo também, em países ricos e desenvolvidos. Num país pobre como o nosso, isso porque não foi investido o suficiente nos últimos anos nessa área. Nós somos pobres nessa área. Não foi investido primeiro por causa da crise da dívida e segundo porque não foi investido.
Fonte: G1
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