Empossado na manhã da última sexta (1), o secretário frisou que hoje as despesas de manutenção do estádio provêm das taxas cobradas pelo aluguel do local. “Os clubes pediram, vou avaliar a forma de gestão empregada no local, mas por enquanto não muda nada, preciso continuar cobrando”, afirmou Brito, acrescentando que “já pedi um estudo sobre o local, vamos tentar viabilizar projetos de publicidade nos espaços do estádio, bem como arrecadação com o bar e o aluguel de outros espaços comerciais, mas até que isso esteja funcionando, as taxas continuarão sendo cobradas, pois não posso inviabilizar a manutenção do estádio”.
De acordo com Carlos Brito, “a Secretaria de Esportes vai sempre estar ao lado do nosso futebol e dos nossos clubes. Vem uma Copa do Mundo aí e não podemos ficar alheios a este processo. Não temos recursos para capitalizar os clubes, mas vamos ajudar de outras formas, de maneira ampla. O objetivo é deixar de cobrar estas taxas de uso do estádio pelo futebol profissional, mas primeiro, como disse, preciso viabilizar financeiramente a manutenção do estádio, já que a Secretaria não dispõem hoje de recursos para esse fim”.
Na quinta-feira Brito se reuniu com João Carlos de Oliveira, vice-presidente da FMF; Hélio Machado, presidente do Mixto; e Ezequiel Rosa, presidente do Mato Grosso, quando o assunto foi discutido.
Vieira informou que, até o fim deste mês, pretende visitar as cidades onde haverá jogos, acompanhado de empresários. “O governo não vai permitir que sejam cobrados preços acima da realidade de mercado e para a peculiaridade do momento dos eventos”. Disse. Segundo ele, os preços deverão seguir os mesmos padrões cobrados em vários lugares que já sediaram outros eventos.
Ele lembrou que o setor do turismo trabalha com visão de longo prazo e a meta do Plano Nacional de Turismo previsto para até 2022 é que o Brasil se torne a terceira economia turística do mundo e por isso não pode “criar fama” de que cobra preços altos. “Estamos atentos à meta e vamos mostrar que somos capazes de sair desses eventos mantendo os hotéis e arenas atrativas para os turistas do mundo inteiro", prometeu.
O presidente do Forum dos Operadores Hoteleiros do Brasil, Roberto Rotter, sustentou que não houve tabelamento de preços no setor hoteleiro. Segundo ele, a pesquisa apresentada ontem gerou polêmica, mas a intenção dos operadores é fazer um trabalho conjunto com a Embratur e o Ministério para depurar melhor os dados e discuti-los com com os segmentos do setor produtivo. “Também nos preocupa a capacitação e o desenvolvimento do setor", disse. O empresário lembrou que há contratos firmados com empresas organizadoras de eventos desde 2007.
Segundo Rotter, nenhum hoteleiro vai querer manter seus estabelecimento vazio, por isso os valores deverão ser ponderados. Assinaram termo de compromisso com o Ministério do Turismo, além do Forumdos Operadores, a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e a Resorts Brasil.
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