Economia

Brasil chega aos 13,12 milhões de desempregados no trimestre

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em igual período de 2017, a taxa de desemprego estava em 13,2%. Já no trimestre até janeiro de 2018, o resultado era de 12,2%.

Em números absolutos, o resultado representa 13,121 milhões de desocupados. Porém, segundo IBGE, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior. Há menos 426 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,1%. O total de ocupados cresceu 2,0% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,745 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 0,6%, 378 mil pessoas a mais nessa condição.

Desemprego

Já na comparação com o período anterior, o IBGE aponta que o Brasil perdeu 858 mil postos de trabalho no trimestre encerrado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. No mesmo período, mais 550 mil pessoas migraram para o contingente de desempregados. Outros 537 mil indivíduos aderiram à população inativa na mesma base de comparação.

Na mesma base comparativa, o mercado de trabalho perdeu 92 mil vagas com carteira assinada. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado encolheu em 407 mil pessoas, e outros 96 mil indivíduos passaram ao trabalho por conta própria.

O setor público teve queda de 358 mil postos de trabalho no trimestre encerrado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. O emprego como trabalhador doméstico diminuiu em 35 mil pessoas.

O resultado do trimestre encerrado até fevereiro veio em linha com a mediana (12,6%) das estimativas do mercado financeiro captadas pelo Projeções Broadcast. As previsões iam de 12,0% a 12,8%.

Segundo coordenador de Trabalho e Rendimento, Cimar Azeredo, nessa época do ano o crescimento da taxa é um movimento esperado. "Sempre no primeiro trimestre do ano a taxa tende a subir, pois existe a dispensa dos trabalhadores temporários contratados para as festas de final de ano", explicou.

Leia a matéria completa no site do Estadão

Redação

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