Internacional

Boston: polícia desmente TV e nega prisão de suspeito

"Apesar dos relatos contrários, não houve uma prisão relacionada aos ataques de Boston", diz o post. A informação da CNN havia sido divulgada pelo jornalista John King. Segundo ele, o suspeito preso seria um indivíduo de pele escura, não identificado. 
 
O FBI também negou a detenção. "Apesar de relatórios amplamente divulgados sobre o contrário, não houve uma detenção ligada ao ataque na Maratona de Boston", disse em comunicado.
 
A CNN e o jornal Boston Globe chegaram a noticiar que as autoridades conseguiram identificar o suspeito a partir da análise de um vídeo feito pela câmera de uma loja de departamentos da rede Lord & Table próxima ao local da segunda explosão. Um vídeo de uma televisão da cidade também teria contribuído.
 
As imagens mostrariam o indivíduo carregando uma sacola e, possivelmente – não foi possível precisar -, deixando o artefato no local. Não está claro de qual dos dois vídeos citados pelas autoridades procedem as imagens do suspeito com a bolsa preta, segundo jornais americanos. 
 
Ao voltar atrás, a rede de TV americana noticiou que houve uma "confusão" na divulgação das informações. Na notícia em que esclareceu o episódio, disse que um agente havia dito: "Nós o pegamos". No entanto "não foi esclarecido se isso signicava que um suspeito havia sido idenditificado ou preso". A CNN disse ainda que algumas fontes federais ligadas à investigação informaram que ainda era muito cedo para afirmar que os investigadores haviam identificado o suspeito, enquanto outras fontes em Boston foram enfáticas em dizer que havia de fato alguém identificado. 
 
Oficiais da polícia devem conceder uma entrevista coletiva à imprensa em Boston às 17h locais (18h de Brasília).
 
Além disso, as autoridades encontraram no terraço de um edifício próximo ao lugar da explosão a tampa de uma panela de pressão, aparentemente usada em um dos artefatos, e o que parece um pedaço de circuito do detonador.
 
Segundo o Boston Globe, "a partir de fragmentos coletados minuciosamente do que se considera a maior cena de crime na cidade, os investigadores determinaram que as duas bombas provavelmente foram feitas com panelas de pressão de seis litros".
 
As cargas explosivas estavam acompanhadas de pregos e pedaços de metais, para aumentar seu efeito mutilador, e as panelas provavelmente foram envolvidas em bolsas de plástico pretas ou em mochilas deixadas no chão.
 
Fonte: Terra

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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