Política

Bancada federal se reúne com Taques e debate recursos ao Estado

Foto: Chico Valdiner (Gcom/MT)

O governador Pedro Taques (PDT) recebeu nesta segunda-feira (13) no Palácio Paiaguas, em Cuiabá, a bancada federal do estado em Brasília. No almoço, os deputados federais e senadores discutiram com o chefe do Executivo os recursos da União a serem liberados ao Estado, que ultrapassam a ordem de R$ 1 bilhão. Além disso, outro tema em pauta foi a necessidade da liberação de R$ 400 milhões do Fundo de Apoio à Exportação (FEX) e mais de R$ 720 milhões para investimentos em recuperação de pontes e estradas.

Participaram da reunião os deputados federais: Ezequiel Fonseca (PP), Fábio Garcia (PSB), Victório Galli (PSC), Nilson Leitão (PSDB), e Ságuas Moraes (PT); e os senadores: Blairo Maggi (PR), Wellington Fagundes (PR) e José Medeiros (PPS).

Taques ressaltou a importância da união apartidária dos parlamentares que contribuirá para defender os interesses de Mato Grosso em Brasília. O pedetista destacou a cobrança relacionada ao repasse do FEX, em que o Estado tem cerca de R$ 400 milhões para receber. Desse total, mais de R$ 100 milhões serão divididos entre os 141 municípios do Estado.

Além disso, o governador ressaltou outros pedidos do Estado aos representantes no Congresso Nacional, como os recursos para a solução de problemas na logística do estado e a regulamentação, através da Presidência da República, de uma lei aprovada no ano passado que munda o indexador das dividas dos estados e municípios com a União.

“A mudança do indexador, dependendo da alternativa do índice que é maior ou menor, chega de R$ 200 milhões a R$ 600 milhões. A Secretaria de Fazenda tem este levantamento e isso será demonstrado à imprensa. Mato Grosso ajuda muito o Brasil e o Brasil precisa ajudar mais Mato Grosso”, explicou Taques.

O coordenador da bancada, deputado Ezequiel Fonseca, explicou que não há nenhum prazo efetivo para a confirmação dos pedidos do Governo do Estado.

“Já estivemos com [o senador] Romero Juca, relator do orçamento. Nós estamos agora conversando com Joaquim Levy [ministro da Fazenda], lutando para que ele possa fazer esse pagamento. Ainda não há nenhuma sinalização certa, mas tem uma sinalização para o segundo semestre”, destacou Fonseca.

O senador Blairo Maggi acredita que a liberação dos recursos estejam atrelados à aprovação do pacote de medidas econômicas que tramitam no Congresso e que devem fazer o país ter um superávit de mais de 1% do produto interno bruto (PIB) neste ano.

“O governo, como todos nós, devemos ter um plano B. Eu não vejo possibilidades de que algo seja feito em beneficio ao Estado, sem que haja a aprovação do ajuste fiscal no Senado e na Câmara. Depois desta aprovação e conforme ele for aprovado, acredito que o Governo possa fazer uma flexibilização desses empréstimos e dividas que tem para os estados e municípios”, declarou Maggi. 

Redação

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