O celular de Terezinha Maggi, esposa do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, não será devolvido a dona. Isto por que o ministro Luiz Fuz negou um pedido de devolução do aparelho que foi apreendido em setembro do ano passado por uma das muitas fases da Operação Ararath. As informações foram dadas pelo Jornal O Globo.
De acordo com o jornal carioca, o principal motivo que fez Fux negar o pedido são os indícios de que as mensagens em contatos e grupos de WhatsApp de Terezinha e Blairo foram apagadas do telefone no mesmo dia da operação e quando o aparelho já estava em posse dos policiais.
A Polícia Federal ainda tenta entender o ocorrido e investiga a situação. A suspeita é que as mensagens tenham sido apagadas remotamente. Os agentes dizem também que conversas particulares não foram localizadas no Whatsapp de Maggi. Nem mesmo as familiares.
Inclusive, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também foi contra a devolução. Com base em relatório da PF, ela destacou que foram encontrados registros de deleção de mensagens com data igual a da deflagração da Malebolge.
Para negar o pedido, Fux usou o Código de Processo Penal que destaca que, se for necessário, os bens apreendidos não serão devolvidos antes do fim do processo. O ministro viu que ainda precisa ser investigado o conteúdo do aparelho e a forma como as mensagens foram apagadas.
Poucos dias após os aparelhos serem apreendidos, Blairo e Terezinha tentaram pedir os celulares de volta. Mas Fux negou conceder o pedido. Uma agenda pessoal da esposa também foi negado.
Maggi é um dos alvos da delação do ex-governador Silval Barbosa. O delator revelou um esquema de "mensalinhos" pagos a deputados estaduais para que aprovassem projetos de interesse do Governo. O conteúdo permitiu a deflagração da Operação Malebolge - a démica segunda fase da Ararath.
No dia da deflagração da Malebolge, Fux autorizou buscas de mandado e apreensão nos imóveis de Blairo Maggi em Mato Grosso e no Distrito Federal. O atual ministro do Governo Federal é um dos acusados que buscava obstruir as investigações para que não fossem produzidas provas contra si próprio, segundo o STF.
A Malebolge o investiga supostas práticas de corrupção na máquina pública, crimes financeiros, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução de investigação criminal e entre outros delitos. Todos estes casos fazem parte da Operação Ararath deflagrada em 2013, que apura a atuação de factorings que atuavam como bancos clandestinos e faziam empréstimos fraudulentos para enriquecimento ilícito e financiamento de campanhas entre os anos de 2006 e 2014.
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